domingo, 30 de março de 2008

BEIJING Praça Tian’an men e Cidade Proibida


Praça Tian’an men e Cidade Proibida:

A Paca Tian’an men está situada no centro da cidade, com uma superfície de aproximadamente 44 hectares (800m. de sul a norte e 500m. de leste a oeste) é uma das maiores praças do mundo, onde é possível fazer um comício para 1 milhão de pessoas, foi na Praça Tian’an men onde realizaram a grande cerimônia de fundação da República Popular da China em 1° de outubro de 1949. O portão da Tian’an men ao lado norte tem 33,7 metros de altura e sua plataforma inferior foi construída numa base com 1,59 metros de altura, ao sul há o Monumento em homenagem aos heróis do povo e o Mausoléu do Presidente Mao Zedong, ao lado oeste o Palácio do Povo e ao lado leste o Museu Nacional da China.

Na Praça Tian’an men todos os dias é realizada a cerimônia para içar a bandeira nacioanl na qual são os soldados da esquadra da guarda de honra do Exercito Popular da China quem içam a bandeira nacional quando o sol está a pôr-se em companhia do hino nacional, está já se tornou uma cerimônia solene atrativa da Paca Tian’an nem.
A Cidade Proibida ocupa uma área de 72 hectares em pleno o centro de Beijing (um retângulo com 760m., de Este para Oeste e 960m., de Norte para Sul), rodeados por um muro com 10m. de altura e num fosso de 3.800m. Dispõe de quatro torres de vigia em cada canto e de quatro portas de entrada, igualmente, dotadas de torres: a Porta do Meridiano (a sul, no eixo central da cidade), a Porta da Vontade Divina (a Norte) e as portas Floridas de Este e de Oeste. Os antigos imperadores acreditavam viver no centro do Universo e que a linha do meridiano passava pelo meio da cidade Proibida.
Ao longo de praticamente cinco séculos (941 anos), viveram na Cidade Proibida um total de 24 imperadores – 14 da Dinastia Ming e 10da Dinastia Qing -, com as suas cortes de eunucos, esposas e concubinas.
Puyi, o último imperador, que subiu ao trono com 2 anos de idade (em 1908) foi derrubado pela revolução republicana de 1911. Abdicou no ano seguinte, mas ficou autorizado a viver nos palácios da Cidade Proibida até 1924, aonde chegou a mandar construir um campo de tênis (ainda hoje existente), na mais pura tradição britânica que lhe era ministrada pelo seu preceptor inglês. O recinto só foi aberto ao público em 1949.
A construção da Cidade Proibida iniciou-se ao quarto ano do reinado do Imperador Yongle, o terceiro da Dinastia ming, completando-se 14 anos depois, em 1420. De acordo com algumas estimativas, envolveu cerca de um milhão de operários, dos quais 100 mil artesãos especializados. A madeira necessária para a construção da grande maioria dos palácios e pavilhões, foi transportada do Sul do país, sobretudo, das províncias de Sichuan, Hunan e Guizhou. As pedras vieram do Distrito de Fangshan, não muito longe de Beijing.
O amarelo é a cor predominante na Cidade Proibida e era quase exclusivamente usada pelos imperadores. Para os seus antepassados, os cinco elementos do universo eram: o ouro, a madeira, a água, o fogo e a terra, a principal, à qual atribuíam a cor amarela. Apenas a biblioteca real tinha uma cobertura negra (cor atribuída à água), como forma de proteger o edifício dos riscos de incêndio. Muitos dos edifícios foram reconstruídos diversas vezes, pelo que, a maioria dos atualmente existentes, data do século XVIII.
Quase totalmente construída em madeira, a Cidade Proibida vivia no pavor dos incêndios, geralmente, provocados por descuidos com lampiões, fogos de artifício, raios (os primeiros pára-raios só foram instalados em 1953) ou premeditados por eunucos e oficiais que enriqueciam à conta das obras de reconstrução. A titulo de prevenção, foram colocados centenas de largos vasos de ferro (18 dos quais recobertos a ouro) nos diversos pátios, usados para armazenar água em caso de incêndio. No inverno, acendiam-se fogueiras para impedir a água de congelar.
No eixo central da Cidade Proibida, encontram-se três grandes pavilhões – o Pavilhão da Harmonia Suprema (igualmente conhecido por “Pavilhão do Trono”), o Pavilhão da Harmonia Central (reservado para um descanso ou ensaios de discursos do Imperador) e o Pavilhão da Harmonia Preservada (vocacionado para banquetes e exames) -, conhecidos pela Corte Exterior, onde o Imperador recebia as autoridades provinciais e conduzia os destinos do país. O Imperador, as suas mulheres e concubinas viviam na Corte Interior, nos palácios da Pureza Celestial, Tranqüilidade Terrestre e da União Celeste e Territorial. Seis palácios a Este e outros seis, a Oeste, completavam a disposição dos edifícios, que alojavam 70 mil eunucos e cerca de três mil concubinas. As pessoas comuns estavam proibidas de entrar na cidade. No topo Norte da cidade, figurava o jardim imperial, com 12m² e construídos na mais pura tradição chinesa e um excelente local para descansar depois de uma longa visita.
Ao todo, existem 800 edifícios com 9999 quartos e meio no conjunto de palácios da Cidade Proibida e este fato insólito deve-se à exclusivade do número 10.000 ser atribuído ao Imperador, a título de desejo de longevidade. De igual modo, nenhum edifício de Pequim podia exceder em altura o do Pavilhão da Harmonia Suprema (a maior estrutura chinesa em madeira ainda de pé). O Imperador considerava-se a si próprio como o filho do Paraíso, nascido para governar o país e, logo, ocupando a posição mais elevada. Esta é, também, a razão pela qual não existe qualquer árvore na maior praça da Cidade Proibida – frente ao Pavilhão da Harmonia Suprema, com uma área de 10.000m² -, além do receio de um atentado a partir de uma emboscada nas árvores. Para mais, uma árvore numa praça representava a palavra “problema” e o Imperador era supersticioso ao ponto de acreditar que poderia trazer problemas sem fim ao seu reinado.
Apesar de fortemente guardado e de governar no poder mais absoluto, o Imperador vivia obcecado com a idéia de ser assassinado e trocava de quarto praticamente todas as noites. Só os eunucos mais próximos sabiam onde dormia no final de cada dia.
Os pavilhões reservados aos aposentos privados do Imperador Qianlong e da Imperadora Regente Cixi, são hoje utilizados para expor os tesouros e jóias da família real. Os objetos expostos constituem, apenas, uma ínfima parte do episódio outrora existente no palácio. Estima-se que a maior parte tenha sido desviada pelos japoneses, durante os anos de ocupação e para Taiwan, em 1949, pelos adeptos do Kuomintang, na véspera da tomada da China pelos comunistas.
O horário de funcionamento da Cidade Proibida é das 08.30 as 17.00 todos os dias, o valor do ingresso custa em torno de 40 Yuans.